quarta-feira, 3 de novembro de 2010

"A IMORTALIDADE DA ALMA NO FÉDON DE PLATÃO" Gideão de CarvalhoRosa


A IMORTALIDADE DA ALMA NO FÉDON  DE PLATÃO
Gideão de CarvalhoRosa




INTRODUÇÃO


O Fédon foi escrito na fase central pensamento de Platão, em um período de amadurecimento e de passagem da fase juvenil a uma fase de maturidade e maior originalidade de seu pensamento. É um diálogo em que participam Sócrates e seus discípulos, no dia em que o mestre teve que beber cicuta. O livro é uma descrição feita por um dos seus discípulos, chamado “Fédon”, pertencente a nobre família de Elis, a Equécrates de Flionte e seus companheiros, ansiosos por conhecerem em todos os seus pormenores o último dia de vida do sábio. A narrativa passa-se na prisão, onde, por ordem dos magistrados, o condenado devia beber o veneno antes do por do sol, pondo ele mesmo fim a sua existência.

Sócrates foi condenado à morte em Atenas em 399 a.C. por dois motivos: subverter a juventude com sua filosofia e não acreditar nos deuses da cidade. Além de Sócrates, cinco personagens participam da conversação: Criton, Fédon, Símias, Cebes, e um outro de cujo nome Fédon diz não se recordar. Platão não compareceu por motivo de doença, assim como outros discípulos. O assunto da conversação foi a imortalidade da alma.


ORIGENS E QUALIFIICAÇÕES DA ALMA ANTES DE PLATÃO 

Segundo B. Silva Santos (A imortalidade da alma no Fédon de Platão -1989), Platão como todo filósofo, não partiu do zero, tomou como fontes, Homero, o Orfismo, Heráclito e Sócrates dentre outros. Em Homero, a concepção da “psyché” era como simples “fantasma” ou “imagem do defunto”.  Não poucas vezes Homero chama a corporeidade visível do homem como o “verdadeiro homem” em contraposição a sua psyché, que é mera sombra, um hálito de vida que escapa do “sôma” com o último alento. A psyché é como imagem do indivíduo morto e vive no Hades, mas não lhe é atribuída o predicado de “imortal”.  Já o orfismo fala da presença no homem de algo divino e não mortal que é o nosso verdadeiro eu profundo, proveniente dos deuses e de natureza antitética ao corpo. É justamente a nossa “alma” que, na medida em que tem origem divina, preexiste e sobrevive ao corpo. O orfismo fala também da dualidade corpo-alma, considera a alma como o verdadeiro homem e como um ser divino “um daimon” que caiu no corpo por causa de uma culpa originária. Os filósofos da natureza buscaram um princípio para explicar o mundo. Entendiam a psyché como força vital que move o mundo. Não concebiam a alma humana como no orfismo (exceto Pitágoras e os pitagóricos). Em Sócrates a alma coincide com a  consciência pensante e operante/razão. A psyché socrática se diferencia seja do homérico “fantasma”, seja do “daimon órfico”, seja no sentido naturalístico dos físicos. Em Sócrates é estabelecida, pela primeira vez a natureza espiritual da alma. Diferentemente de seus predecessores, Sócrates manteve a unidade do homem, sem dissociar a alma da inteligência e, portanto, da personalidade consciente e inteligente. O homem, na definição de Sócrates, nada mais é do que sua própria alma. 



O FILÓSOFO DIANTE  DA MORTE

No diálogo, Fédon se surpreende com as atitudes e comportamento de Sócrates no seu último dia de vida. Poucas horas antes de sua morte, o filósofo demonstra estar feliz, tranqüilo, sem preocupações, não reclama do seu julgamento e condenação injustos e, sobretudo, ele demonstra profundo destemor diante da morte. Seus amigos e discípulos ficam perplexos diante de sua serenidade e querem uma explicação para essa atitude do filósofo. A explicação não poderia ser outra, a convicção na imortalidade da alma:

“...Não tenho razões para estar irritado. Mas ao contrário, tenho a firme convicção de que depois da morte há qualquer coisa – qualquer coisa, de resto que uma antiga tradição diz ser muito melhor.” Fédon 63c

“O homem que realmente consagrou sua vida a filosofia, é senhor de legitima convicção no momento da morte, possui a esperança de ir encontrar para si, no além, excelentes bens quando estiver morto” Fédon 64a     




SUICÍDIO

Sócrates é interrogado por seus discípulos acerca do suicídio, pois, se morrer é algo bom como ele estava anunciando, então por que não cometer suicídio e acelerar o processo de partida deste mundo para desfrutar (logo) dos prazeres do além. A resposta socrática é incisiva:
- Diz que o suicídio é fazer violência a si mesmo. Isso não era permitido;
- O corpo é o cárcere da alma; mas não cabe a nós libertarmos a nós mesmos;
- É uma impiedade (para aqueles que desejam a morte), buscarem eles mesmos esse benefício. Deveriam esperar por um benfeitor estranho (isso seria mais nobre);
- Os deuses que nos tem por guarda, somos propriedades deles, compete (exclusivamente) a eles nos libertar. São eles que determinam o momento da libertação. Para Sócrates o momento havia chegado.  



O CORPO COMO OBSTÁCULO PARA A ALMA

Há um forte apelo no Fédon, ao desprendimento das coisas materiais em detrimentos das coisas imateriais. O filósofo deve dedicar-se não aos prazeres materiais como por ex.: beber, comer, vestir-se bem, ter/desejar ter belos calçados etc. (deve buscar essas coisas por necessidade e não por prazer). Por conseguinte, deve voltar-se para a alma, voltar-se para o imaterial. Isto é, buscar a verdade e o conhecimento.
No movimento que se deve fazer para o interior - a alma -  Sócrates enxerga um grande obstáculo, o corpo. Então é necessário transpor o que é material (sensível), para alcançar a verdade. Na aquisição do conhecimento o corpo é um entrave. O corpo engana e atrapalha a alma de atingir a verdade. Pois, os sentidos são sem exatidão e incertos, logo não são confiáveis e, o homem que busca a verdade com auxílio do corpo é completamente enganado. Guerras, paixões, pelejas e tantas outras mazelas humanas são suscitadas pelo corpo e suas paixões etc.




PURIFICAÇÃO DA ALMA

Fica claro no diálogo que a purificação da alma é o ideal a ser perseguido nesta vida e, purificar é separar o mais possível à alma do corpo, habituando-a a recolher-se e a fechar-se em si mesma e, alheia a qualquer elemento corpóreo, permanecer tanto quanto possível inteiramente desligada do corpo com suas cadeias.  Assim, o verdadeiro amante do saber, o filósofo, aspira pela morte, na medida em que é neste momento que a alma se separa do corpo e vai ao encontro do mundo realmente puro onde poderá entrar em contato com as idéias e o verdadeiro conhecimento, com a eternidade, perfeição e harmonia.
Platão considera a alma humana como um ser eterno (co-eterno às idéias), de natureza espiritual, inteligível, caído no mundo material como por uma espécie de queda original. Deve, portanto, a alma humana, libertar-se do corpo, como uma espécie de cárcere. Esta libertação, durante a vida terrena, começa e progride mediante a filosofia, que é a separação espiritual da alma do corpo, e se realiza com a morte, separando-se então, na realidade a alma do corpo. Conforme:  

“Quanto à espécie divina, a ela não chegarão os que não filosofaram, Os que não se separaram do corpo perfeitamente, os puros. A ninguém é lícito chegar ali (Hades, Mundo Inteligível) senão ao filósofo, o amante do saber.” Fédon 82c

Segundo W. Jaeger, em Platão se reconhece, aquele que primeiro elaborou o conceito de conversão, que depois foi amplamente utilizado pelo cristianismo. (Paidéia 531ss). E para G Reali, filosofar para Sócrates significa: examinar, provar, curar, purificar a alma (G. Reali – Platão 25). O valor infinito da alma de cada homem é um dos pilares da religião cristã. Antes, porém, de o ser desta religião, já é um pilar fundamental da filosofia e da educação socrática. 


O PROBLEMA DA IMORTALIDADE DA ALMA

Cebes, um dos interlocutores do diálogo, questiona a necessidade de tratar a questão da imortalidade da alma a fim de poder justificar a esperança do filósofo em face da morte. Ele reflete:
- É possível que a alma, uma vez separada do corpo, não exista mais em nenhum lugar.
- Talvez no mesmo dia em que o homem morra, ela se destrua e morra. Se dissipe como um sopro, ou como fumo, assim esvaindo-se e desfazendo-se, nada mais seja em nenhum lugar.
- Torna-se necessário, uma justificação a qual não será provavelmente uma pequena coisa para se fazer, acreditar que depois da morte de um homem a alma subsista com uma atividade real e um pensamento. (com a capacidade de pensar).



O ARGUMENTO DOS CONTRÁRIOS

“Em suma, no Hades estão as almas dos mortos, conforme diz uma antiga tradição. Lá  se encontram as almas dos que foram daqui, e elas novamente, para cá voltam e renascem dos mortos” Fédon 70d

O primeiro argumento em favor da imortalidade da alma, começa evocando a antiga doutrina órfica da regeneração das almas ou da metempsicose, segundo a qual, as almas que nascem neste mundo provêm do outro mundo, do mundo dos mortos. O Orfismo era uma religião de mistérios no antigo mundo grego, difundido a partir dos séculos VII e VI a.C. Seu fundador teria sido o poeta Orfeu , que desceu ao Hades e retornou. Os mistérios órficos prometiam vantagens no além-vida. Além disso o orfismo, caracterizava as almas humanas como divinas e imortais, mas condenadas a viver (por um período) em um círculo penoso de sucessivas encarnações através da metempsicose ou transmigração de almas.

Prova...
Sócrates procura validar a crença órfico-pitagórica na metempsicose, provando-a de acordo com uma lei geral do universo: a derivação cíclica dos opostos por seus opostos (tudo se origina de seu contrário).

Sobre a origem dos contrários, Heráclito já dizia que, o devir se realiza por meio da contínua passagem de um contrário a outro; o contraste entre elementos opostos em perene e recíproca alternância é a lei que regula o mundo. Tudo está em fluxo, mas a realidade, possui uma unidade básica, uma unidade na pluralidade. Esta unidade pode ser entendida também como a unidade dos opostos. Heráclito vê a unidade marcada pelo conflito entre opostos (fr. 53,126,80), conflito que não possui um caráter negativo, sendo a garantia do equilíbrio, através da equivalência e reunião dos opostos (fr.10). Aludindo a Heráclito, Sócrates diz que em toda parte onde existe uma oposição de contrários, emerge o princípio geral de toda geração.

Sócrates faz então uma generalização indutiva: O maior nasce do que antes era menor; o mais forte nasce do que era mais fraco; o mais rápido nasce do que era mais lento; o processo de aquecimento implica a passagem do frio ao quente; o processo de esfriamento implica a passagem do quente ao frio; o acordar é o processo de passagem do estar dormindo; o adormecer é o processo de passagem do estar desperto etc.
Aplicando este princípio, aos contrários “vida e a morte”, podem-se dizer que há duplo processo, um que vai do vivo ao morto e outro que vai do morto ao vivo.

É impensável que a lei geral que regula o devir faça exceção justamente nos contrários “vida e morte”, visto que, se existisse um só processo do vivo ao morto, em certo momento, tudo terminaria no estado de morte, e tudo cessaria de ser. Isto quer dizer que se o processo das gerações ocorresse em linha reta, sem compensação recíproca da geração, tudo seria imobilizado e acabaria no caos. Por isso, esse movimento é cíclico.

O que se depreende deste argumento é que a alma é imortal. Ela permanece viva e ativa, seja no mundo terreno, seja no Hades. Segundo Sócrates, é verdade que os vivos nascem dos mortos e que as almas continuam a existir em algum lugar, do qual retornam ciclicamente. As várias analogias na natureza indicam esta verdade.


O ARGUMENTO DA REMINISCÊNCIA

“Aprender, não é outra coisa senão recordar. Se isso de fato é verdadeiro, não há dúvida que, numa época anterior, tenhamos aprendido aquilo de que no presente nos recordamos. Ora, tal não poderia acontecer se nossa alma não existisse em algum lugar antes de assumir, pela geração, a forma humana. Por conseguinte, ainda por essa razão é verossímil que a alma seja imortal” Fédon 73a

O segundo argumento apresentado por Sócrates é o da reminiscência. Neste argumento, Sócrates esclarece que o nosso saber não é precisamente outra coisa senão reminiscência, pois, aprendemos em tempos anteriores àquilo que presentemente nos recordamos. Isso não seria possível se a nossa alma não estivesse em algum lugar antes de tomar pela geração esta fórmula humana. Adquirimos antes do nascimento o conhecimento do Belo em si, do Bom em si, do Justo em si, do Santo em si (coisa em si – realidade em si), etc. Assim, antes de nascer, a nossa alma já contemplou as formas perfeitas no mundo inteligível. Instruir-se consiste em recuperar o saber que já nos pertencia. È um recordar-se, pois, o nosso saber nada mais é do que reminiscência do conhecimento contemplado anteriormente.   

A percepção sensível dos objetos materiais desperta na alma a recordação das coisas contempladas no mundo inteligível.  Ou seja, quando as pessoas ou almas entram em contato com as formas da natureza, aos poucos uma vaga lembrança vai emergindo dentro de sua alma. A alma experimenta, portanto, um retorno (recordação) das coisas contempladas na sua verdadeira habitação.  Aquilo que vemos no mundo dos sentidos são apenas sombras (reflexos) da realidade do mundo das idéias. Sócrates considera todos os fenômenos da natureza meros reflexos das formas eternas, ou idéias.

A conclusão desses dois primeiros argumentos é que: as almas existem, antes de sua existência numa forma humana, separada dos corpos e em posse do pensamento.  Possuem razão e inteligência.  

Para os interlocutores de Sócrates, ainda não havia sido demonstrado que a alma sobrevive à morte. Os dois argumentos demonstraram a pré-existência da alma. Faltava demonstrar a pós-existência.





TEORIA DAS FORMAS OU IDÉIAS


“A alma se assemelha ao que é divino, imortal, dotado de  capacidade de pensar, ao que tem uma forma única, ao que é indissolúvel e possui sempre do mesmo modo identidade. O corpo, pelo contrário, equipara-se ao que é humano, mortal, multiforme, desprovido de inteligência, ao que está sujeito a decompor-se, ao que jamais permanece idêntico.” Fédon 80b


Sócrates desenvolve o terceiro argumento partindo de um duplo postulado do senso comum: primeiramente uma distinção entre coisas simples e coisas compostas. Pressupõe-se então que, as coisas compostas se decompõem em partes constitutivas e, as coisas simples não se decompõem. Mas, conservam sempre sua natureza.  

Corpo e alma na relação – simples e composto
O que é composto por natureza tende a separar-se, por exemplo, o corpo. As partes dividindo-se morrem ou desaparecem. O que é simples, por sua simplicidade, não pode desfazer-se, separar-se, desaparecer ou morrer, por exemplo, a alma. Para Anaxágoras e Empédocles, o desaparecer nada mais é do que a decomposição ou degradação de substâncias anteriormente unidas num corpo composto.

Sócrates apresenta neste argumento a sua grande descoberta: as duas espécies do ser ou as duas realidades, os dois mundos: Sensível e Supra-sensível.  

Características da realidade sensível: humana, mortal, suscetível de decomposição, mutável (ora se comporta de um jeito, ora de outro), visível, material, acessível ao toque dos sentidos, composto, tende a perecer.
Características da realidade supra-sensível:  divina, não composta (escapa ao processo de decomposição),  imutável (mantém sua identidade-essência, não tem qualquer alteração), invisível, imaterial, captada pelo pensamento, imperecível.

A natureza da alma se revela congênita com o mundo das idéias. Assim a alma humana é capaz de conhecer as coisas imutáveis e eternas; pois, possui a condição sine qua non,  para acessar as formas perfeitas do mundo inteligível, uma natureza que lhe seja afim.  


Conclusão do terceiro argumento
A alma se assemelha (ou possui parentesco) com as idéias (ou formas) que são eternas e imutáveis, logo, a alma humana é imortal.  
A alma é simples e não composta. Assim, não está sujeita a decompor-se ou perecer (é imperecível). A alma humana é imortal.

Na cosmologia de dois mundos de Platão, um deles é o mundo cotidiano de mudança e transitoriedade. O outro, é um mundo ideal, povoado por “formas ideais”. O primeiro, o mundo do vir-a-ser, ou devir, estava em fluxo, como Heráclito insistira, mas o segundo, o mundo do Ser, era eterno e imutável como dissera Parmênides.  Com essa Teoria, Platão tenta resolver tensão entre Heráclito e Parmênides, a tensão entre movimento e permanência, entre Ser e Vir-a-ser. Platão procurou uma síntese que explicasse tanto mudança como permanência, que incorporasse ser e vir a ser, como pólos de uma dialética que parece ser exigida por uma visão abrangente da realidade.



CONCLUSÃO

Com esses argumentos, Sócrates responde acerca do problema inicial apontado por Cebes, “se a alma subsiste após a morte com uma atividade real e um pensamento”. A resposta socrática é afirmativa. A alma após a morte, não é destruída nem se desfaz, mas, permanece ativa no mundo inteligível (ou no Hades). No Mundo Inteligível, ela pode contemplar a coisas-em-si,  as coisas na sua forma perfeita. Assim, a alma é imortal e possui, mesmo após a morte do homem, uma existência real e posse do pensamento ou razão.
Neste diálogo, Platão deixou para o pensamento ocidental uma forma de abordagem da psyche humana que até então ninguém antes tinha apresentado. Ninguém havia falado tão  profundamente sobre a alma humana, como ele o fez no Fédon. Depois deste diálogo, tudo que se produziu sobre a alma/imortalidade teve este como referência.
Também podemos dizer que as influências foram diversas, nas crenças, nos dogmas, em particular no cristianismo (teologia), filosofias/metafísica, psicologia e o pensamento ocidental como um todo.




BIBLIOGRAFIA


Platão, Diálogos – Fédon . São Paulo: Victor Civita, 1972. Tradução de Jorge Paleikate e João Cruz Costa.
Santos, Bento Silva. A imortalidade da alma no Fédon de Platão: Coerência e legitimidade do argumento final. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1989.  
Szlezák, Thomas Alexander. Platão e a Escritura da Filosofia. São Paulo: Edições Loyola, 2009.
Reali, Giovanni. Platão. São Paulo: Edições Loyola, 2007.
Jaeger, Werner. Paidéia, a Formação do homem Grego.São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Abbagnano, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1992.



















7 comentários:

  1. Esse texto é muito grandee! Resumee ele um pouco. Mais eu ja acabei graças a Deeus quase morri copiando isso mais taah belezaa!! Beijoos para vcs!

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    1. Já está resumido demais em relação as questões do livro que não foi abordado no texto.

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  2. O texto ficou ótimo... Tá de parabéns!!!

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  3. Adorei o texto. Obrigada pela ajuda.

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  4. Texto perfeito para qu quer filosofar

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  5. Texto ótimo,no entanto achei que poderia explicar sobre as falas de Simias e Cebes após os argumentos de Sócrates a respeito da imortalidade da alma.

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